Einstein: Uma Análise de Sua Trajetória Política
- Duda amaral
- há 2 dias
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Por Eduarda Amaral, Giovana Jardim Laurelli e Luis Henrique Oliveira
Muita gente não sabe deste fato, mas além de mestre da física, Albert Einstein era completamente politizado, defendendo, inclusive, o território e as questões Palestinas.

Embora seja defensor da Palestina, a história não começou assim. No inicio de 1920, Einstein era sionista, mas isso possui uma “explicação”: o cientista sofreu antissemitismo na Alemanha, sendo obrigado a fugir dos nazistas em 1933 e tendo que ver seus amigos serem mortos por extremistas hitleristas. Sob este pretexto, ele acreditava na força de uma pátria judaica. No entanto, a experiência de escapar de uma ocupação violenta foi o motivo de fazê-lo repensar tudo. Em 1938, Einstein começou a avisar sobre os perigos que um exército judaico e suas fronteiras trariam para o judaísmo, criando o mesmo tipo de nacionalismo violento que os obrigaram a fugir de um território.
Quando Israel foi criada em 1948, Albert Einstein redigiu uma carta ao jornal The New York Times alertando sobre o fascimo sionista presente no local, além de condenar líderes como Menachem Begin, expondo que seu governo era “uma mistura de ultranacionalismo, misticismo religioso e superioridade racial” – além de criticar duramente o massacre em Deir Yassin, explicando que eventos como esse mostram o verdadeiro caráter do Partido da Liberdade.
Seu descontentamento com o território era tanto que, em 1952, recusou um convite de presidenciar Israel, dizendo que teria que falar verdades que o povo israelense não quereria ouvir – sobre como a ocupação na Palestina traía os valores do judaísmo.
Einstein acreditava que a coexistência pacífica entre judeus e palestinos era a única solução moral. Ele via a ocupação não apenas como injusta, mas como insustentável a longo prazo. Para ele, o verdadeiro judaísmo se baseava no amor e na compaixão entre pessoas, não em nacionalismo armado e colonização.
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